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  • Direitos humanos, Geral, Saúde

MGF: o que é e por que acontece?

Foto de Roberta Abdanur

Roberta Abdanur

  • 31 de março de 2023
mgf

A mutilação genital feminina (MGF ou FGM – sigla em inglês) é uma prática que viola os direitos humanos básicos de mulheres e meninas e compromete seriamente sua saúde. Refere-se a todos os procedimentos que envolvem a remoção parcial ou total da genitália feminina externa ou outras lesões nos órgãos genitais femininos por motivos culturais ou outros não médicos.

Estima-se que cerca de 200 milhões de meninas e mulheres hoje tenham sido submetidas à mutilação genital feminina. Meninas e mulheres submetidas à prática vivem predominantemente na África Subsaariana e nos Estados Árabes, mas  também é praticada em alguns países da Ásia, Europa Oriental e América Latina. Também é praticado entre populações migrantes em toda a Europa, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia.

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As mulheres somalianas lançaram uma campanha nacional contra a mutilação genital feminina em 2004. (Foto: European Pressphoto Agency)

Efeitos da MGF

Os efeitos da MGF  dependem de vários fatores, incluindo o tipo realizado, a experiência do praticante, as condições de higiene em que é realizada, a quantidade de resistência e o estado geral de saúde da menina/mulher submetida ao procedimento. As complicações podem ocorrer em todos os tipos, mas são mais frequentes na infibulação.

De acordo com a OMS  as complicações imediatas incluem dor intensa, hemorragia, tétano ou infecção, retenção de urina, ulceração da região genital e lesão do tecido adjacente, infecção da ferida, infecção urinária, febre e septicemia. Hemorragia e infecção podem ser graves o suficiente para causar a morte.

As consequências a longo prazo incluem desde complicações durante o parto a anemia, formação de cicatrizes quelóides, danos na uretra resultando em incontinência urinária, dispareunia (dor durante o contato íntimo).

Quatro tipos de MGF

 A OMS  identificou quatro tipos de práticas:

  • Tipo I, também chamada de clitoridectomia: Remoção parcial ou total do clitóris e/ou prepúcio;
  • Tipo II, também chamado de excisão: Remoção parcial ou total do clitóris e dos pequenos lábios, com ou sem excisão dos grandes lábios. A quantidade de tecido que é removido varia muito de comunidade para comunidade;
  • Tipo III, também chamado de infibulação: Estreitamento do orifício vaginal com um selo de cobertura. A vedação é formada cortando e reposicionando os pequenos lábios e/ou os grandes lábios. Isso pode ocorrer com ou sem remoção do clitóris;
  • Tipo IV: Todos os outros procedimentos prejudiciais à genitália feminina para fins não médicos, por exemplo: picada, perfuração, incisão, raspagem ou cauterização.

Quando ocorre a MGF

Em algumas regiões, a mutilação genital feminina é realizada durante a infância – alguns dias após o nascimento. Em outros, ocorre durante a infância, por ocasião do casamento, durante a primeira gravidez da mulher ou após o nascimento do primeiro filho. Relatórios recentes sugerem que a idade está diminuindo em algumas áreas, com a maioria das MGF sendo praticada em meninas entre 0 e 15 anos.

Infelizmente, entre as comunidades que praticam é uma tradição muito valorizada, dificultando a erradicação. Há também  histórias de sucesso a medida que os indivíduos se tornam mais informados sobre os impactos negativos da mutilação.

As organizações locais estão trabalhando para erradicar o costume em muitas comunidades e estão alcançando um nível mais alto de sucesso porque são capazes de se comunicar mais facilmente com as pessoas, enquanto os “estrangeiros” podem parecer estar julgando ignorantemente suas tradições. 

Atualmente, é documentada em 92 países em todo o mundo por meio de dados representativos nacionalmente, estimativas indiretas (geralmente em países onde a MGF é praticada principalmente por comunidades da diáspora).

No continente africano, sabe-se que é praticada entre certas comunidades em 33 países: Benin, Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Djibuti, Egito, Eritreia, Etiópia, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Quênia, Libéria, Malawi, Mali, Mauritânia, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Somália, África do Sul, Sudão do Sul, Sudão, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue. 

Nas últimas duas décadas, muitos países criaram estruturas legais que criminalizam a MGF e protegem mulheres e meninas que desafiam o status quo, forçando aqueles que continuam a defendê-lo a reconsiderar sua posição. Mas ainda há muito para conquistar e alcançar a sua erradicação.

Quênia e a MGF

Segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), 4 milhões de mulheres e meninas no Quênia sofreram a prática, e 21% das mulheres e meninas de 15 a 49 anos foram afetadas. Apesar dos esforços, a MGF ainda é praticada em partes do país. Nesses lugares, a cifra de casamentos precoces forçados de meninas vem subindo, junto aos problemas de saúde decorrentes do procedimento.

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Mulheres se reúnem no Quênia para questionar prática da mutilação genital feminina em Samburu. (Foto: Unicef/Samuel Leadismo)

Em setembro, nossa equipe de voluntários vai para o Quênia atuar em parceria com dois projetos locais: o Rebirth of a Queen, que oferece apoio a mulheres que passaram por abuso e violência doméstica, e a Living Positive (LPK), que atua com mulheres portadoras do vírus HIV. Assim, com a  ajuda de nossa equipe de voluntários, vamos desenvolver para os projetos um workshop exclusivo de liderança, autoestima, comunicação e empreendedorismo. Venha participar com a gente!

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E também é possível ajudar essas mulheres sem sair de casa! Faça sua doação por meio deste link.

  • mgf, mutilação genital feminina, saúde

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